Mostrando postagens com marcador AMBAR BÁLTICO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador AMBAR BÁLTICO. Mostrar todas as postagens

12/11/2018

Os benefícios, limpeza e poderes do Âmbar


26/10/2017 21:53
Os benefícios e poderes do Âmbar
O Âmbar é um produto homeopatico usado a centenas de anos como um recurso de cura tradicional, sendo um grande exemplo de medicina alternativa com efeitos comprovados de alivio homeopatico. Confortavel, leve, muito bonito e traz muitos benefícios para quem os usa. O que é ótimo e único no Âmbar é que ele oferece uma alternativa natural e livre de drogas para aliviar as dores da dentição em bebês e crianças. Tem propriedades de analgesico e anti-inflamatório que faz dele um produto ideal para crianças e adultos.
Nossos colares de Âmbar são originais do mar Báltico (Lituânia, norte da Europa) feito artesanalmente. Na Europa o uso do colar de âmbar em bebes é uma tradição muito velha. A substancia ativa, o acido succínico, se absorve em minúsculas quantidades através da pele. Essa substância, e a sua influência benéfica sobre o sistema imunológico humano já foi estudado e comprovado em estudos cientificos. As pedras de âmbar são leves e mornos ao toque, ficam muitos lindas na pele do bebe. Pode ser usado por bebês na fase da dentição e posteriormente, dando continuidade ao poder de cura e proteção que o âmbar oferece.
Assim como o âmbar é benéfico para os bebês, ele também o é, para crianças e adultos, pois o seu efeito terapêutico atua de forma igual. As peças são projetadas e confeccionadas artesanalmente sob medida. No caso dos colares, tem fecho e cordão seguros, as contas estão presas uma a uma - assim, se arrebentar o colar, apenas uma conta cai no chão, reduzindo o risco para a criança.
 Limpeza da Peça
  Utilize um pano ou flanela macia e água limpa. O ideal mesmo é secar ao Sol.
Esta limpeza é necessária principalmente no caso dos colares para bebês, que deve ser freqüente por pura questão de higiene, pois em nada influencia as suas características terapêuticas. Evite qualquer contato com produtos químicos (inclusive perfumes).
Retire a joia em banhos de piscina devido ao cloro, pois ele pode tirar o brilho do polimento feito ao âmbar e, com isso, torná-lo opaco e sem brilho. No banho normal, cuidado com sabonetes que não sejam neutros pelas mesmas razões.
Não guarde junto a outras jóias, principalmente de metal, para que não risque. Dê preferência aos saquinhos de tecido.
Estas são medidas para manter a sua beleza o máximo tempo possível.
 
Fonte https://www.ambarbalticobrasil.com.br/sobre-ambar-baltico/

Os benefícios e poderes do Âmbar

O Âmbar é um produto homeopatico usado a centenas de anos como um recurso de cura tradicional, sendo um grande exemplo de medicina alternativa com efeitos comprovados de alivio homeopatico. Confortavel, leve, muito bonito e traz muitos benefícios para quem os usa. O que é ótimo e único no Âmbar é que ele oferece uma alternativa natural e livre de drogas para aliviar as dores da dentição em bebês e crianças. Tem propriedades de analgesico e anti-inflamatório que faz dele um produto ideal para crianças e adultos.
Nossos colares de Âmbar são originais do mar Báltico (Lituânia, norte da Europa) feito artesanalmente. Na Europa o uso do colar de âmbar em bebes é uma tradição muito velha. A substancia ativa, o acido succínico, se absorve em minúsculas quantidades através da pele. Essa substância, e a sua influência benéfica sobre o sistema imunológico humano já foi estudado e comprovado em estudos cientificos. As pedras de âmbar são leves e mornos ao toque, ficam muitos lindas na pele do bebe. Pode ser usado por bebês na fase da dentição e posteriormente, dando continuidade ao poder de cura e proteção que o âmbar oferece.
Assim como o âmbar é benéfico para os bebês, ele também o é, para crianças e adultos, pois o seu efeito terapêutico atua de forma igual. As peças são projetadas e confeccionadas artesanalmente sob medida. No caso dos colares, tem fecho e cordão seguros, as contas estão presas uma a uma - assim, se arrebentar o colar, apenas uma conta cai no chão, reduzindo o risco para a criança.

 Limpeza da Peça

 Utilize um pano ou flanela macia e água limpa. O ideal mesmo é secar ao Sol.
Esta limpeza é necessária principalmente no caso dos colares para bebês, que deve ser freqüente por pura questão de higiene, pois em nada influencia as suas características terapêuticas. Evite qualquer contato com produtos químicos (inclusive perfumes).
Retire a joia em banhos de piscina devido ao cloro, pois ele pode tirar o brilho do polimento feito ao âmbar e, com isso, torná-lo opaco e sem brilho. No banho normal, cuidado com sabonetes que não sejam neutros pelas mesmas razões.
Não guarde junto a outras jóias, principalmente de metal, para que não risque. Dê preferência aos saquinhos de tecido.
Estas são medidas para manter a sua beleza o máximo tempo possível.
 
Fonte https://www.ambarbalticobrasil.com.br/sobre-ambar-baltico/

Colar de âmbar: o que é?


26/10/2017 21:55
Colar de âmbar: o que é?
Enquanto as mães dizem que o colar de âmbar ajudou os filhos, especialistas afirmam não haver comprovação científica de sua eficácia e ainda alertam para os riscos de asfixia e estrangulamento. Entenda melhor o assunto
Por Fernanda Montano - atualizada em 02/02/2016 12h51
 
O que é
O âmbar é uma resina vegetal que se tornou fóssil há aproximadamente 50 milhões de anos e é encontrada principalmente na região dos Bálticos – inclusive as propriedades do colar só valem se as pedras forem dessa área. Fique atento, pois existem imitações de copal ou plástico (veja como checar a procedência na página seguinte). Nele se encontra o ácido succínico – estudos afirmam que esse composto químico fortalece o sistema imunológico, estimula o sistema nervoso e melhora a atividade metabólica. Por isso, o âmbar atuaria como analgésico e anti-inflamatório natural.
 
Como age
Segundo os vendedores e as mães que usam (e que pesquisaram a respeito), em contato com a pele do bebê, as pedras do colar se aquecem e liberam quantidades minúsculas do ácido succínico no corpo. De acordo com a experiência delas, o acessório auxilia especialmente durante a fase de dentição, por aliviar dores e desconfortos como inchaço da gengiva e febre.
 
É seguro?
A Associação Brasileira de Odontopediatria tem como posicionamento oficial a não recomendação do colar de âmbar durante a fase de dentição. “Não indicamos por causa do risco de asfixia. Se a criança usa, os pais têm que vigiar o tempo todo, o que não é possível na prática”, defende Paulo Cesar Rédua, presidente da associação. A ONG Criança Segura também é contra. “Não se recomenda nenhum tipo de colar ou cordão em bebês. Entendo o objetivo, mas é melhor buscar outras alternativas. Durante toda a fase de brincadeira da criança, não é legal ter cordão em nada, nem na roupa”, orienta Alessandra Françoia, coordenadora da ONG. Uma alternativa é usar as pedras de âmbar em pulseiras ou tornozeleiras, o que elimina o risco de estrangulamento. Mas, ainda assim, há controvérsias devido às chances de a criança levar o objeto à boca.
 
“Usei no meu filho desde os 4 meses e amei. Senti muita diferença, sim. Sem falar que fica lindo!” 
Priscila Tulio, mãe de José  Augusto, 3 anos e 2 meses
Teste de autenticidade
 
1 Coloque uma ou duas gotas de acetona ou álcool em uma das contas do colar. Se ficar viscosa, pegajosa ou alterar a cor, não é âmbar.
 
2 Misture uma parte de sal com duas de água e dissolva. Coloque uma peça de âmbar: se boiar, é autêntica.
 
3 O âmbar é morno ao toque, bem diferente das imitações de vidro, que são sempre mais frias que a sua pele.
 
 
 
Ciência X crença popular
Especialistas são taxativos ao afirmar que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia do uso do colar de âmbar para aliviar dores nos bebês. “Não há nenhuma pesquisa que mostre que ele funcione, o que existem são experiências pessoais. É um método natural sem comprovação científica”, explica Moisés Chencinski, pediatra homeopata e membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
 
Estava sozinha na praia e meu filho teve uma febrona no meio da noite. era a primeira febre! Então, descobri que era o dente. Coloquei o colar e, depois disso, nem vi mais os dentes nascerem. O Kayan até sentia falta quando tirava."
Amanda Nunes, mãe de Kayan, 3 anos
Os pais que usam o colar em seus filhos sabem que não há comprovação por parte da ciência – mas garantem que ele funciona! Nitiananda Fuganti, educadora perinatal e responsável pela Casa Mãe, em Curitiba (PR), é fã do colar. Seus dois filhos, Beatriz, 3 anos, e Rudá, 1, usam continuamente desde os primeiros meses de vida. “Os sintomas físicos da fase de dentição, como coceira, inchaço e erupções cutâneas diminuíram, assim como a irritabilidade em diversas ocasiões”, opina.
 
A parteira profissional e editora do site Slingando, Tamara Hiller, conheceu a tradição do colar há mais de 15 anos, na Alemanha, durante um trabalho no país como educadora perinatal. Convencida de suas propriedades medicinais, não pensou duas vezes quando teve sua filha – ela gostou tanto que a menina usa até hoje, aos 6 anos. “Já conhecia o colar, mas, como mãe, virei fã. E eu tenho um para mim também”, conta.
 
Vai usar? Preste atenção às medidas de segurança
 
O fio deve ter um nó entre cada conta. Assim, em caso de ruptura, apenas uma cai.
Em qualquer idade, o colar deve ter entre 33 e 36 cm, para não ficar apertado nem frouxo.
Recomenda-se tirar no banho para evitar o desgaste do cordão.
O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para o bebê não conseguir abrir.
Fique atento para o uso durante a noite. A recomendação é tirar o colar para dormir.
Acompanhe de perto o uso do colar. Preste atenção à reação do bebê quando o objeto é colocado: se ele se incomoda, tenta puxar ou nem nota. Usando desde cedo, as chances de ele se acostumar são maiores. Cabe aos pais decidir sobre o uso à noite, tendo em vista os perigos. Uma alternativa para utilizar durante o sono é colocar o colar no tornozelo, dando duas voltas.
 
O valor do colar varia de acordo com o tipo do âmbar: quanto mais polido e lapidado, mais caro. Em média, ele custa entre R$ 65 e R$ 90.
Fonte http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2014/09/o-que-e-esse-tal-colar-de-ambar.html
 
Enquanto as mães dizem que o colar de âmbar ajudou os filhos, especialistas afirmam não haver comprovação científica de sua eficácia e ainda alertam para os riscos de asfixia e estrangulamento. Entenda melhor o assunto
Por Fernanda Montano - atualizada em 02/02/2016 12h51
 

O que é

O âmbar é uma resina vegetal que se tornou fóssil há aproximadamente 50 milhões de anos e é encontrada principalmente na região dos Bálticos – inclusive as propriedades do colar só valem se as pedras forem dessa área. Fique atento, pois existem imitações de copal ou plástico (veja como checar a procedência na página seguinte). Nele se encontra o ácido succínico – estudos afirmam que esse composto químico fortalece o sistema imunológico, estimula o sistema nervoso e melhora a atividade metabólica. Por isso, o âmbar atuaria como analgésico e anti-inflamatório natural.
 

Como age

Segundo os vendedores e as mães que usam (e que pesquisaram a respeito), em contato com a pele do bebê, as pedras do colar se aquecem e liberam quantidades minúsculas do ácido succínico no corpo. De acordo com a experiência delas, o acessório auxilia especialmente durante a fase de dentição, por aliviar dores e desconfortos como inchaço da gengiva e febre.
 

É seguro?

A Associação Brasileira de Odontopediatria tem como posicionamento oficial a não recomendação do colar de âmbar durante a fase de dentição. “Não indicamos por causa do risco de asfixia. Se a criança usa, os pais têm que vigiar o tempo todo, o que não é possível na prática”, defende Paulo Cesar Rédua, presidente da associação. A ONG Criança Segura também é contra. “Não se recomenda nenhum tipo de colar ou cordão em bebês. Entendo o objetivo, mas é melhor buscar outras alternativas. Durante toda a fase de brincadeira da criança, não é legal ter cordão em nada, nem na roupa”, orienta Alessandra Françoia, coordenadora da ONG. Uma alternativa é usar as pedras de âmbar em pulseiras ou tornozeleiras, o que elimina o risco de estrangulamento. Mas, ainda assim, há controvérsias devido às chances de a criança levar o objeto à boca.
 
“Usei no meu filho desde os 4 meses e amei. Senti muita diferença, sim. Sem falar que fica lindo!” 
Priscila Tulio, mãe de José  Augusto, 3 anos e 2 meses

Teste de autenticidade

 
1 Coloque uma ou duas gotas de acetona ou álcool em uma das contas do colar. Se ficar viscosa, pegajosa ou alterar a cor, não é âmbar.
 
2 Misture uma parte de sal com duas de água e dissolva. Coloque uma peça de âmbar: se boiar, é autêntica.
 
3 O âmbar é morno ao toque, bem diferente das imitações de vidro, que são sempre mais frias que a sua pele.
 
 
 

Ciência X crença popular

Especialistas são taxativos ao afirmar que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia do uso do colar de âmbar para aliviar dores nos bebês. “Não há nenhuma pesquisa que mostre que ele funcione, o que existem são experiências pessoais. É um método natural sem comprovação científica”, explica Moisés Chencinski, pediatra homeopata e membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
 
Estava sozinha na praia e meu filho teve uma febrona no meio da noite. era a primeira febre! Então, descobri que era o dente. Coloquei o colar e, depois disso, nem vi mais os dentes nascerem. O Kayan até sentia falta quando tirava."
Amanda Nunes, mãe de Kayan, 3 anos
 
Os pais que usam o colar em seus filhos sabem que não há comprovação por parte da ciência – mas garantem que ele funciona! Nitiananda Fuganti, educadora perinatal e responsável pela Casa Mãe, em Curitiba (PR), é fã do colar. Seus dois filhos, Beatriz, 3 anos, e Rudá, 1, usam continuamente desde os primeiros meses de vida. “Os sintomas físicos da fase de dentição, como coceira, inchaço e erupções cutâneas diminuíram, assim como a irritabilidade em diversas ocasiões”, opina.
 
A parteira profissional e editora do site Slingando, Tamara Hiller, conheceu a tradição do colar há mais de 15 anos, na Alemanha, durante um trabalho no país como educadora perinatal. Convencida de suas propriedades medicinais, não pensou duas vezes quando teve sua filha – ela gostou tanto que a menina usa até hoje, aos 6 anos. “Já conhecia o colar, mas, como mãe, virei fã. E eu tenho um para mim também”, conta.
 

Vai usar? Preste atenção às medidas de segurança

 
O fio deve ter um nó entre cada conta. Assim, em caso de ruptura, apenas uma cai.
Em qualquer idade, o colar deve ter entre 33 e 36 cm, para não ficar apertado nem frouxo.
Recomenda-se tirar no banho para evitar o desgaste do cordão.
O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para o bebê não conseguir abrir.
Fique atento para o uso durante a noite. A recomendação é tirar o colar para dormir.
Acompanhe de perto o uso do colar. Preste atenção à reação do bebê quando o objeto é colocado: se ele se incomoda, tenta puxar ou nem nota. Usando desde cedo, as chances de ele se acostumar são maiores. Cabe aos pais decidir sobre o uso à noite, tendo em vista os perigos. Uma alternativa para utilizar durante o sono é colocar o colar no tornozelo, dando duas voltas.
 
O valor do colar varia de acordo com o tipo do âmbar: quanto mais polido e lapidado, mais caro. Em média, ele custa entre R$ 65 e R$ 90.
Fonte http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2014/09/o-que-e-esse-tal-colar-de-ambar.html

Conheça o Âmbar Báltico


26/10/2017 22:06
Conheça o Âmbar Báltico
O que é o âmbar báltico?
O âmbar báltico é uma resina fóssil orgânica formada há 50 milhões de anos por pinheiros (pinus succinites),hoje extintos, da região da Escandinávia. Devido à um aumento na temperatura ambiente naquela época, estes pinheiros começaram a produzir grande quantidade de âmbar. Esta imensa quantidade de ambar foi carregada para o Mar Báltico devido à fatores geográficos das placas tectônicas, e o âmbar báltico se expalhou principalmente nas regiões de Kaliningrado e Lithuânia onde é extraído através de mineração e pesca, respectivamente. 
É muito raro, mas o ambar baltico pode conter em seu interior insetos e outros animais da época em que se formou, constituindo-se, assim, numa coleção paleontológica de grande valor.
Âmbar existe em vários países, mas esta região báltica, mais precisamente de Kaliningrado, detém cerca de 90% de todos os depósitos mundiais de âmbar de alta qualidade. Significa que o ambar baltico é muito mais precioso, valioso, raro e benéfico do que qualquer outro tipo de âmbar. Sabe por quê?  Porque além de ser milenar, o ambar baltico é a única resina fóssil no mundo que contém de 3 a 8% de ácido succínico, uma substância naturalmente terapêutica muito eficaz no combate à inflamações e melhoras no sistema imunológico. Em contato com o calor da pele que absorve tal ácido, inicia-se o processo terapêutico.
Como este tratamento natural vem se expandindo cada vez mais, principalmente na América e Àsia, hoje existem inumeras falsificações de ambar baltico no Brasil e no mundo. Muitos fornecedores irresponsáveis comercializam produtos de imitações (resinas sintéticas, plástico, acrílico, vidro, etc) ou até mesmo âmbar jovem como copal de outras regiões do mundo (principalmente da República Dominicana) por um valor muito mais acessível ao consumidor. Não é de se entranhar que ultimamente cresceu muito o número de fornecedores de "ambar" no mundo todo. 
 
Sobre o ácido succínico presente no âmbar báltico
 
Este poderoso antioxidante , substância médica cientificamente examinada, ajuda a combater os radicais livres e alcalinizar o sangue. O ácido succínico também pode estimular a recuperação do sistema neural e reforçar o sistema imunológico, combatendo inflamações, amenizando algumas dores e reduzindo o estresse. Por isso que, artificialmente, na industria farmacêutica e alimentícia, este ácido é utilizado em alguns medicamentos e suplementos alimentares.
 
A maior parte do ácido encontra-se na camada externa da "pedra" de âmbar, por isso os modelos de acabamento bruto são mais eficazes.
 
Investigações científicas recentes revelaram também que o ácido succínico tem uma influência muito positiva sobre o corpo humano. O ácido succínico foi analisado pelo ganhador do Prêmio Nobel, Robert Kock, que confirmou sua influência positiva e descobriu que não há risco de acumulação de quantidades excedentárias deste ácido no organismo humano.
 
Hoje em dia, uma grande quantidade de estudos e medicamentos eficazes à base de âmbar báltico, contendo ácido succínico, foi fabricada e patenteada, especialmente na Rússia pelos Doutores Moshkov,Bobko, Kliuev entre outros.
 
 
 
Utilização do ambar baltico em jóias
 
Nos anos de 1855 à 1890 foram encontrados na bahia de Juodkrante (Lithuania) muitos artefatos, amuletos e acessórios de ambar pertencentes a era neolítica, ou seja, existe o registro histórico de que esses homens da idade da pedra já utilizavam o âmbar báltico para confecções de amuletos e adereços. Com mais sofisticação de metais, as jóias de âmbar báltico tem sido feitas desde antes de Cristo. Na Roma Antiga, o ambar foi chamado de "O Ouro do Norte" justamente por ser considerado um produto de grande valor. No inicio do século XX o ambar era sinônimo de riqueza em toda Europa, e é desta época que se criaram as primeiras fábricas de jóias de âmbar que confeccionavam jóias em grande escala criando diversos modelos. 
 
Hoje em dia, faz muito sucesso o uso do colar de ambar para bebes ou pulseira de âmbar que recebem cada vez mais reforço e segurança com fechos rosqueáveis e contas amarradas uma a uma. É praticamente impossível visitar a Europa (principalmente os paises bálticos) e não ver nenhum bebê e criança que não utilize um colar de ambar ou uma pulseira de ambar. 
 
Para a confecção das jóias, o ambar é lapidado no formato desejado (barroco, chips, nuguets, oliva, sextavado, etc) e seu acabamento pode ser bruto ou polido.
 
 
 
Quais são os benefícios?
 
Muito difundido, o âmbar báltico é utilizado pela medicina natural europeia há séculos!
 
Em bebês e crianças o ambar baltico possui ação
 
Calmante natural;
Analgésico e antisséptico (antiinflamatório) natural;
Estimula e melhora o sistema imunológico;
Alivia dores na fase de dentição;
Reduz processos inflamatórios, principalmente nas gengivas, garganta e ouvidos;
Auxilia a recuperação do corpo nos resfriados, gripes e febres.
 
 
Em adultos o ambar baltico possui ação
 
Analgésico e antisséptico (antiinflamatório) natural;
Estimula e melhora o sistema imunológico;
Auxilia no tratamento de artrites, tendinites e reumatismo;
Reduz processos inflamatórios, principalmente de garganta;
Auxilia na alcalinização do sangue, pois é um antioxidante;
Remove energias negativas e influências psíquicas de outras pessoas;
Age diretamente no 3º chakra (plexo solar) equilibrando as energias.
 
 
Características e curiosidades sobre o âmbar báltico
 
A cor de ambar mais comum é a amarela, podendo ser claro ou escuro, marrom escuro, marrom avermelhado,  esverdeado, vermelho, branco ou preto, podendo ainda ser translúcido ou denso. Tudo depende da sua formação natural, temperatura das árvores e região onde foram produzidos, qualidade e idade do ambar. Além da cor, em grande parte o âmbar é opaco na sua área externa. Quando polido, recebe o brilho da resina de polimento garantindo maior beleza e melhor visualização de seu interior.
 
Muito leve, o âmbar tem uma densidade pouco maior que a água, por isso, flutua em água salgada. Aquecido, começa a amolecer a 200°C e se funde a 280°C. Quando queimado exala um agradável e característico aroma que lembra a resina de pinheiro. A 300°C se decompõe, originando o óleo de âmbar e um resíduo preto - o piche de âmbar.
 
Outra característica típica do âmbar, conhecida há séculos, é sua capacidade de eletrizar-se quando atritado contra um pano de lã. Por isso, era chamado na Grécia antiga de elektron. Um pedaço dele assim atritado consegue atrair objetos de pouco peso, como pedaços de papel.
 
Outra característica muito interessante do âmbar é a possibilidade de se encontrar em seu interior pequenos animais, principalmente insetos (86,7%) e aracnídeos (11,6%), que viviam na época em que a resina se formou e que nela ficaram aprisionados, por ser uma resina pegajosa, ou que por ela foram englobados depois de mortos. Material desse tipo é muito visado como peça de museu, por seu valor científico.
 
Cerca de três mil espécies animais já foram encontradas fossilizadas no âmbar, das quais 85% são espécies já extintas. Mais de mil dessas espécies extintas são insetos. Além de insetos, o âmbar pode conter restos de vegetais, bolhas de ar e pirita (sulfeto mineral).
 
 
Fonte
 
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 608 p. il. 
BRUSA, Jorge Luis. Âmbar, a cápsula do tempo. São Paulo: Diamond News, 9(30):23-29. 2008. il.
PIPE, Jim. Rochas e Fósseis. Trad. Carolina Caires Coelho. Barueri (SP), Girassol, 2008. p. 22. 
SCHUMANN, Walter. Gemas do Mundo. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1982. 254p. il. p. 230-231.
TESOUROS da Terra. Minerais e Pedras Preciosas. S.l.: Globo/Planeta, s.d. 
 
Fonte: https://www.lithuambar.com.br/pagina/conheca-o-ambar-baltico.html

O que é o âmbar báltico?

O âmbar báltico é uma resina fóssil orgânica formada há 50 milhões de anos por pinheiros (pinus succinites),hoje extintos, da região da Escandinávia. Devido à um aumento na temperatura ambiente naquela época, estes pinheiros começaram a produzir grande quantidade de âmbar. Esta imensa quantidade de ambar foi carregada para o Mar Báltico devido à fatores geográficos das placas tectônicas, e o âmbar báltico se expalhou principalmente nas regiões de Kaliningrado e Lithuânia onde é extraído através de mineração e pesca, respectivamente. 
É muito raro, mas o ambar baltico pode conter em seu interior insetos e outros animais da época em que se formou, constituindo-se, assim, numa coleção paleontológica de grande valor.
Âmbar existe em vários países, mas esta região báltica, mais precisamente de Kaliningrado, detém cerca de 90% de todos os depósitos mundiais de âmbar de alta qualidade. Significa que o ambar baltico é muito mais precioso, valioso, raro e benéfico do que qualquer outro tipo de âmbar. Sabe por quê?  Porque além de ser milenar, o ambar baltico é a única resina fóssil no mundo que contém de 3 a 8% de ácido succínico, uma substância naturalmente terapêutica muito eficaz no combate à inflamações e melhoras no sistema imunológico. Em contato com o calor da pele que absorve tal ácido, inicia-se o processo terapêutico.
Como este tratamento natural vem se expandindo cada vez mais, principalmente na América e Àsia, hoje existem inumeras falsificações de ambar baltico no Brasil e no mundo. Muitos fornecedores irresponsáveis comercializam produtos de imitações (resinas sintéticas, plástico, acrílico, vidro, etc) ou até mesmo âmbar jovem como copal de outras regiões do mundo (principalmente da República Dominicana) por um valor muito mais acessível ao consumidor. Não é de se entranhar que ultimamente cresceu muito o número de fornecedores de "ambar" no mundo todo. 
 

Sobre o ácido succínico presente no âmbar báltico

 
Este poderoso antioxidante , substância médica cientificamente examinada, ajuda a combater os radicais livres e alcalinizar o sangue. O ácido succínico também pode estimular a recuperação do sistema neural e reforçar o sistema imunológico, combatendo inflamações, amenizando algumas dores e reduzindo o estresse. Por isso que, artificialmente, na industria farmacêutica e alimentícia, este ácido é utilizado em alguns medicamentos e suplementos alimentares.
 
A maior parte do ácido encontra-se na camada externa da "pedra" de âmbar, por isso os modelos de acabamento bruto são mais eficazes.
 
Investigações científicas recentes revelaram também que o ácido succínico tem uma influência muito positiva sobre o corpo humano. O ácido succínico foi analisado pelo ganhador do Prêmio Nobel, Robert Kock, que confirmou sua influência positiva e descobriu que não há risco de acumulação de quantidades excedentárias deste ácido no organismo humano.
 
Hoje em dia, uma grande quantidade de estudos e medicamentos eficazes à base de âmbar báltico, contendo ácido succínico, foi fabricada e patenteada, especialmente na Rússia pelos Doutores Moshkov,Bobko, Kliuev entre outros.
 
 

Utilização do ambar baltico em jóias

 
Nos anos de 1855 à 1890 foram encontrados na bahia de Juodkrante (Lithuania) muitos artefatos, amuletos e acessórios de ambar pertencentes a era neolítica, ou seja, existe o registro histórico de que esses homens da idade da pedra já utilizavam o âmbar báltico para confecções de amuletos e adereços. Com mais sofisticação de metais, as jóias de âmbar báltico tem sido feitas desde antes de Cristo. Na Roma Antiga, o ambar foi chamado de "O Ouro do Norte" justamente por ser considerado um produto de grande valor. No inicio do século XX o ambar era sinônimo de riqueza em toda Europa, e é desta época que se criaram as primeiras fábricas de jóias de âmbar que confeccionavam jóias em grande escala criando diversos modelos. 
 
Hoje em dia, faz muito sucesso o uso do colar de ambar para bebes ou pulseira de âmbar que recebem cada vez mais reforço e segurança com fechos rosqueáveis e contas amarradas uma a uma. É praticamente impossível visitar a Europa (principalmente os paises bálticos) e não ver nenhum bebê e criança que não utilize um colar de ambar ou uma pulseira de ambar. 
 
Para a confecção das jóias, o ambar é lapidado no formato desejado (barroco, chips, nuguets, oliva, sextavado, etc) e seu acabamento pode ser bruto ou polido.
 
 
 

Quais são os benefícios?

 
Muito difundido, o âmbar báltico é utilizado pela medicina natural europeia há séculos!
 
Em bebês e crianças o ambar baltico possui ação
 
  • Calmante natural;
  • Analgésico e antisséptico (antiinflamatório) natural;
  • Estimula e melhora o sistema imunológico;
  • Alivia dores na fase de dentição;
  • Reduz processos inflamatórios, principalmente nas gengivas, garganta e ouvidos;
  • Auxilia a recuperação do corpo nos resfriados, gripes e febres.
 
 
Em adultos o ambar baltico possui ação
 
  • Analgésico e antisséptico (antiinflamatório) natural;
  • Estimula e melhora o sistema imunológico;
  • Auxilia no tratamento de artrites, tendinites e reumatismo;
  • Reduz processos inflamatórios, principalmente de garganta;
  • Auxilia na alcalinização do sangue, pois é um antioxidante;
  • Remove energias negativas e influências psíquicas de outras pessoas;
  • Age diretamente no 3º chakra (plexo solar) equilibrando as energias.
 
 

Características e curiosidades sobre o âmbar báltico

 
A cor de ambar mais comum é a amarela, podendo ser claro ou escuro, marrom escuro, marrom avermelhado,  esverdeado, vermelho, branco ou preto, podendo ainda ser translúcido ou denso. Tudo depende da sua formação natural, temperatura das árvores e região onde foram produzidos, qualidade e idade do ambar. Além da cor, em grande parte o âmbar é opaco na sua área externa. Quando polido, recebe o brilho da resina de polimento garantindo maior beleza e melhor visualização de seu interior.
 
Muito leve, o âmbar tem uma densidade pouco maior que a água, por isso, flutua em água salgada. Aquecido, começa a amolecer a 200°C e se funde a 280°C. Quando queimado exala um agradável e característico aroma que lembra a resina de pinheiro. A 300°C se decompõe, originando o óleo de âmbar e um resíduo preto - o piche de âmbar.
 
Outra característica típica do âmbar, conhecida há séculos, é sua capacidade de eletrizar-se quando atritado contra um pano de lã. Por isso, era chamado na Grécia antiga de elektron. Um pedaço dele assim atritado consegue atrair objetos de pouco peso, como pedaços de papel.
 
Outra característica muito interessante do âmbar é a possibilidade de se encontrar em seu interior pequenos animais, principalmente insetos (86,7%) e aracnídeos (11,6%), que viviam na época em que a resina se formou e que nela ficaram aprisionados, por ser uma resina pegajosa, ou que por ela foram englobados depois de mortos. Material desse tipo é muito visado como peça de museu, por seu valor científico.
 
Cerca de três mil espécies animais já foram encontradas fossilizadas no âmbar, das quais 85% são espécies já extintas. Mais de mil dessas espécies extintas são insetos. Além de insetos, o âmbar pode conter restos de vegetais, bolhas de ar e pirita (sulfeto mineral).
 
 
Fonte
 
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 608 p. il. 
BRUSA, Jorge Luis. Âmbar, a cápsula do tempo. São Paulo: Diamond News, 9(30):23-29. 2008. il.
PIPE, Jim. Rochas e Fósseis. Trad. Carolina Caires Coelho. Barueri (SP), Girassol, 2008. p. 22. 
SCHUMANN, Walter. Gemas do Mundo. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1982. 254p. il. p. 230-231.
TESOUROS da Terra. Minerais e Pedras Preciosas. S.l.: Globo/Planeta, s.d. 
 
Fonte: https://www.lithuambar.com.br/pagina/conheca-o-ambar-baltico.html
 

DEPRESSÃO PÓS-PARTO: PRECISAMOS ADMITIR QUE MATERNIDADE NÃO É ‘DOM NATURAL’


Podemos falar em números, ou podemos falar de pessoas. Uma amiga, uma colega de trabalho, uma vizinha, uma irmã. Nossa própria mãe.
Por  Amanda Mont’Alvão Veloso Do Brasil Post
Podemos localizar a depressão pós-parto naquela área incerta, longe de nós, afastada de nossa realidade, falada apenas porque se conhece alguém que cumprimentou alguém que jantou com alguém que esbarrou em alguém que teve depressão pós-parto.
Ou podemos reconhecê-la como dolorosa, justamente porque é próxima de nossa vida real. Em números, ela já afeta uma em cada quatro mulheres no Brasil, segundo umestudo realizado pela pesquisadora Mariza Theme, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa prevalência é maior do que a estimada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para países de baixa renda, em que 19,8% das parturientes apresentaram transtorno mental, em sua maioria a depressão.
A pesquisa entrevistou 23.896 mulheres no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê.
“Todo ano é assim. A iminência do Dia das Mães me inquieta. Fico aflita. Sou tomada por aquela sensação de impotência, de nada poder fazer ao ver um romantismo irresponsável nos – eu e muitas outras – jogar numa prisão cruel: a da maternidade idealizada, que endeusa uma plenitude quase que onírica e, por isso, faz com que tantas, como eu, que não encontram lugar nesta idealização, se sintam as mais culpadas das mães.
Eu sempre me achei forte. Nos primeiros dias, pensava – ‘Calma, vai passar’.Conversava com outras mães e não via nelas um espelho. Tive muita inveja da plenitude delas. Por que SÓ pra mim era tão difícil? Eu era a diferentona? Não era possível.
A força nunca vinha. Fui murchando, minguando. Me comparava. Me sentia reduzida a uma mãe problemática que não conseguia assumir as consequências e a decisão de seguir com uma gravidez não planejada.”
A jornalista Mariana Garbin era uma filha e uma neta antes de se tornar mãe. Garbin precisou de tempo, amor, compreensão e, sobretudo, ajuda, para se tornar mãe de Clarice, de 3 anos. Afinal, o nascimento de um filho nem sempre coincide com o nascimento de uma mãe.
“Como uma grande amiga diz, a maternidade não é natural, pelo menos não para todas. É algo construído a duras penas. Implica doação, abrir mão da própria vida em alguns momentos. Às vezes, é quase insuportável.
E isso nada tem a ver com amor. Aliás, o meu pela minha filha é incontestável. É só nosso. Por nós, enfrentei e enfrento duras batalhas. Somos, juntas, incansáveis.”
“Culturalmente, a maternidade é vista de forma idealizada e qualquer afeto negativo da mãe para com o bebê é julgado como algo da ordem do impensável”, contextualiza a psicanalista Vera Iaconelli, coordenadora do Instituto Gerar de Psicologia Perinatal, em um artigo para a revista Pediatria Moderna.
“Quando a maternidade é vivenciada, a maioria das mulheres prova sentimentos contraditórios e angústias que não encontram correspondência nas idealizações culturais. É a partir desse sentimento paradoxal entre o ideal e o vivido que uma mulher, mais propensa a desenvolver um transtorno depressivo, pode experimentar um profundo sofrimento, e, eventualmente, chegar a desenvolver a depressão pós-parto”, explica a psiquiatra Elisa Padovan Camillo em um artigo ao Instituto da Psicanálise Lacaniana (IPLA).
Camillo pondera que não se pode considerar que a depressão pós-parto se instale apenas por causa da idealização da maternidade. “Entretanto, o mito da mãe perfeita pode colaborar para que uma ambivalência de sentimentos transforme um momento de suposta alegria em um cenário de vazio, tristeza, sensação de culpa e incapacidade”, completa.
Essa imagem romântica da mãe, representada no amor completo pelos filhos e em sua total plenitude com a experiência da maternidade, é uma construção social recente, aponta a psiquiatra Camillo.
“Até meados de 1760, as mães tinham o costume de deixar seus filhos sob os cuidados das amas de leite e isto estava longe de ser visto como um ato de abandono ou rejeição às crianças. Aos poucos a ideia de mãe que conhecemos hoje começa a ser traçada. Um livro considerado marco dessa mudança sobre a maternidade foi Émile, de Rousseau. Nesse livro, o autor frisa a inadequação de deixar a criança com alguém que não a mãe e inicia-se a partir daí uma mobilização em prol da educação e da mãe ideal.”
Mas a especialista tem uma ressalva: “Não se trata de entrar na questão do que é certo ou errado, porém destacar que há um momento no qual a sociedade passa a exigir da mulher-mãe uma dedicação ligada a um dom natural e automático para a maternidade. A ideia de que a maternidade deve ser um dom natural, ligada ao instinto, passa a ser transmitida de geração para geração e, desde pequenas, as meninas treinam, brincando de bonecas, como ser uma boa mãe.”
Expectativa, realidade
Clarice, a filha de Garbin, veio ao mundo em uma quinta-feira ensolarada de 2012.
“Uma, duas, três ‘empurradas’ de perder o fôlego e, às 22h26, do dia 26 de julho, lá estava Clarice em nossos braços, em nossas vidas. Um pedacinho de nós, com 52 centímetros, 3.520 Kg e muito nariz. Era só nariz! Era também coradinha. Não choramos [ela se refere ao marido dela e pai de Clarice]. Só conseguimos ficar ali, olhando um pro outro, querendo entender a movimentação das obstetras, obstetrizes, pediatras, enfermeiros, tentando entender qual seria o próximo passo. Só consigo me lembrar do medo que senti quando percebi que estava – desculpem-me o trocadilho – redondamente enganada. O parto não era a conclusão de uma etapa. Era só o começo.
Os dias e meses que seguiram não foram nada fáceis. De repente a gente descobre que aquele amor que os que idealizam dizem acontecer de imediato, à primeira vista, na verdade é construído dia-a-dia, tijolo por tijolo e às vezes, fica sim diluído, pulverizado no meio das dificuldades mil que chegam com a maternidade. Na verdade, não chegam. Sempre estiveram ali, mas, digamos, saltam em sua cara, te cobram, exigem sem dó quando se é mãe.”
Garbin completa:
“De repente a gente percebe e se sente culpada por não se sentir plena. Mas como se sentir plena se não há troca? Você dá, dá e dá e dá e dá mais um pouco e só depois, aos poucos, devagarinho, descobre que dar sem receber é o que, de fato, define o amor incondicional.”
A tarefa de uma mãe de bebê é monótona, desgastante e sem recompensas ou reconhecimento do bebê, a curto prazo. O bebê é impiedoso em suas necessidades”, explica a psicanalista Iaconelli.
Ela também enfatiza as implicações de se deixar de ser gestante para se tornar mãe. Não é uma transição necessariamente tranquila.
“A perda do status de gestante é muito rápida e dolorosa. Reconhecer o bebê como uma pessoa e não como a imagem idealizada (que precisa ser construída na gestação como formas de desejar o bebê) é como lidar com um casamento arranjado. Mesmo que tenhamos as melhores indicações do noivo ainda assim não o conhecemos e, no entanto, ficaremos a seu inteiro dispor.”
Porão sem luz
Garbin descreve a depressão pós-parto como um calabouço para onde são jogadas as mulheres que não preenchem a maternidade romantizada. “Um porão em que várias[mulheres], num esforço de aceitação, tentam decorar com papel de parede cor-de-rosa as paredes úmidas e descascadas de um lugar onde não há, sequer, uma fresta de luz: a depressão pós-parto.”
Segundo a pesquisadora Mariza Theme, da pesquisa do Ensp, a depressão pós-parto traz consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no aspecto afetivo. De acordo com a Fiocruz, a literatura cita efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência.
“A mulher depressiva, normalmente, amamenta pouco e não cumpre o calendário vacinal dos bebês. As crianças, por sua vez, têm maior risco de apresentar baixo peso e transtornos psicomotores”, explica Theme.
A depressão pós-parto é descrita como “um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido à gravidade dos sintomas, há que se considerar o uso de medicação”, segundo a psicanalista Iaconelli. Pode começar na primeira semana após o parto e se estender por dois anos.
De acordo com ela, aparecem sintomas como irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê.
A depressão pós-parto é diferente da Tristeza Materna, também conhecida comobaby blues ou post-partum blues, um estado de humor depressivo e bastante comum, que costuma acontecer a partir da primeira semana depois do parto. “O que distingue é a gravidade do quadro e o que ele tem de incapacitante, afetando a funcionalidade da mãe e pondo em perigo seu bem-estar e o do bebê”, explica Iaconelli.
Além da necessidade de se cuidar da mulher, a depressão pós-parto é também um fator de risco para a saúde mental do bebê, alerta a psicanalista.
Alguns fatores de risco vêm sendo estudados por sua correlação com a depressão pós-parto, a especialista explica. Alguns deles são sintomas depressivos durante ou antes da gestação, histórico de transtornos afetivos, TPM, problemas de infertilidade, dificuldades na gestação, parto por cesariana, primeira gravidez, carência social, mães solteiras, perda de pessoas importantes, perda de um filho anterior, bebê que apresenta anomalias, desarmonia conjugal ou casamento em decorrência da gravidez.
Procura-se reconhecimento e empatia
Eu não sabia mais em que mulher estava me transformando. Quem eu era agora? Ao que tinha sido reduzida? Sentia que as pessoas só me viam como mãe. Mas por que se eu, Mariana, na minha diversidade de papéis, ainda estava ali? Fui negligenciada por todos os que estavam à minha volta. Foi assim que me senti e me sinto hoje, pensando no passado. Amigos, marido, pai, terapeuta, avó, irmãos. Eles não estavam preparados para me acolher fora desse estereótipo arraigado. Não foi culpa deles. Eu sei.”
Iaconelli lembra que perceber a necessidade de ajuda não é uma coisa óbvia. “A mentalidade de que a chegada de um filho é isenta de ambiguidade, tende a dificultar o auxílio que estas mães precisam receber. Algumas mulheres não conseguem admitir para si mesmas que merecem ajuda, escondendo dos cônjuges e da família seu estado.”
Três meses e meio depois do parto, Garbin ligou para a obstetra, após ser alertada pela sogra, que havia comentado: “Tem alguma coisa errada. Criar um filho é difícil, mas não é esse sofrimento todo que você está vivendo”.
Ela, que tinha ganhado 25 quilos na gravidez, já tinha perdido 32. A obstetra recomendou medicação.
“Eu não vi esperança ali, naquelas drágeas. Pra mim, nada me tiraria daquele buraco negro. Um mês depois, exato um mês depois, no dia 10 de novembro de 2012, me senti renascendo. Tive vontade de voltar a dirigir, de conversar, de ir ao mercado. Não tinha mais dúvidas: sofria também de um desequilíbrio químico. Meu cérebro, meu corpo, minha alma e meu coração precisavam se reorganizar. Era uma soma, um contexto complexo. Não era só Clarice que esperava cuidado, acolhimento. A minha condição e de tantas outras mulheres exige o mesmo zelo.”
Iaconelli recomenda que as mães com depressão pós-parto participem de grupos terapêuticos, onde possam compartilhar o seu sofrimento com outras mulheres em igual situação e sob orientação de um profissional. Quem preferir, pode buscar um atendimento psicológico individual. Além disso, ela afirma que o acompanhamento psiquiátrico é indispensável. É o psiquiatra quem vai indicar e acompanhar o uso de medicação pela mãe.
“Pensar que já nascemos prontos para algo na vida e que devemos seguir regras e expectativas correspondendo a construtos sociais pode, aparentemente, funcionar nas novelas, nos livros de autoajuda ou nas propagandas de televisão, mas na ‘vida real’, isso pode ser um dificultador diante de uma experiência amorosa e subjetiva, única, como a maternidade”, pondera a psiquiatra Camillo.
Garbin buscou tratamento. Mais tarde, percebeu que outras mulheres sofriam situação semelhante à dela e precisaram ser medicadas. Ela notou que essas “confissões” só vinham na forma de sussurros, o que a fez ter ainda mais vontade de gritar. “Sofrem em silêncio, quase sempre, num estado de negação corroborado pelos que estão em volta”, lamenta.
Ela diz que Clarice está prestes a completar 4 anos. A relação com a filha está cada dia melhor. Esta é a realidade das duas, e ela é bem diferente da propaganda de fraldas. Ambas estão construindo uma relação que sempre vai precisar de cuidado, carinho, empatia e erros na receita.
“Clarice, nossa história, filha, me faz sentir imbatível. Que continuemos juntas e cúmplices, a desbravar, destemidas e livres, essa imensidão desconhecida que nos espera. E que ninguém se sinta no direito de nos dizer quem somos.”


Leia mais: http://www.luartemisia.com.br/news/depressao-pos-parto-precisamos-admitir-que-maternidade-nao-e-dom-natural/